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terça-feira, 22 de junho de 2010

Ato de alguns, Atos de muitos: Ações Coletivas


Trabalho de filosofia

Flavio e Marina

classe: 192

Professor : Lucas

Este trabalho tem como objetivo dizer como o ser humano atua no meio ambiente em seus fatores positivos e negativos.

Deveríamos estar ajudando o meio ambiente antes agora nosso mundo esta um caos.

Muitos avisaram que isto iria acontecer, mas todos ignoraram. Agora no mundo ocorrem catástrofes que ninguém nunca imaginou.

Isso ocorre, pois a natureza esta em desequilíbrio e agora ela precisa se equilibrar novamente para que haja uma nova paz no mundo.

Não é porque tivemos que fazer um trabalho que só agora iremos nos importar com o meio ambiente, devemos sempre ajudá-lo mesmo que algumas pessoas não se importem.

-Fator negativo

A DESTRUIÇÃO CRESCENTE DA AMAZÔNIA

A recente divulgação do relatório do "Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite”, elaborada pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), com dados relativos ao ano de 1997 e estimativas para 98, mostra que o desmatamento na região voltou a crescer.

Após dois anos de queda desde 1995, quando se registrou o recorde histórico de 29.059 km2 devastados, as projeções apontam para um aumento de 27% na taxa de desflorestamento entre os anos de 97 e 98. Confirmados estes números, teremos em 98 uma área destruída de 16.838 km2 que, acumulados com os anos anteriores, eleva para cerca de 548 mil km2 o montante da Amazônia eliminada do mapa. Área superior ao dobro do Estado de São Paulo.

Estes números impressionantes, no entanto, não revelam a real dimensão do desastre ambiental, social e econômico em curso. Isto porque eles não incluem os danos causados pelas queimadas e a destruição da floresta por empresas madeireiras que descaracterizam enormes áreas de matas primárias, com impactos irreversíveis sobre a fauna e a flora que não podem ser eficientemente medidos por imagens de satélite.

Segundo os dados do Programa de Prevenção e Controle às Queimadas e aos Incêndios Florestais no Arco do Desflorestamento (Proarco), sob responsabilidade do INPE e IBAMA, houve um crescimento acentuado dos focos de incêndio na Amazônia no ano de 98. Se considerarmos somente o estado de Roraima, que teve mais de 15% de sua área total queimada, conforme revela o estudo elaborado pelo pesquisador Reinaldo Imbrozio Barbosa, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o cômputo da destruição cresce significativamente. Somando-se aos números do INPE o montante de 7.849,5 km2 correspondentes às formações florestais incendiadas no estado, elevaremos para 24.687,5 km2 a área destruída na Amazônia em 98. Com isso, a taxa de degradação florestal projetada para esse ano passa a ser de 86,6% em relação a 97. Muito acima dos 27% estimados com base apenas nos dados de desmatamento do INPE.

Diante deste quadro, todos se perguntam o que está acontecendo. O deputado federal José Sarney Filho, recém-empossado ministro do Meio Ambiente, declarou que o governo não sabe quais são as causas da aceleração dos índices de desmatamento e anunciou a realização de estudos para identificá-las. Não há dúvidas que o problema é de difícil solução, mas também é certo que o Governo Federal não tem feito nada de concreto para resolvê-lo.

O primeiro mandato do governo Fernando Henrique se caracterizou pela predominância absoluta de uma visão economicista e pela sobreposição das chamadas reformas econômica e administrativa sobre as demandas sociais e ambientais. Para garantir a aprovação das reformas foi constituída uma numerosa bancada parlamentar de sustentação ao governo, que levou ao aprofundamento das relações fisiológicas entre o Executivo e o Congresso.

Para enfrentar a voracidade de setores econômicos e das elites políticas que cresceram às custas de incentivos fiscais e de um modelo altamente predatório dos recursos naturais da Amazônia, o governo dispunha de um frágil Ministério do Meio Ambiente. Sua fragilidade decorria não apenas de um problema de estrutura e de falta crônica de recursos, mas também de uma predominância dos interesses da área de recursos hídricos sobre a ambiental, de grande interesse político para o Nordeste, região de origem do ex-ministro Gustavo Krause.

O isolamento da área de meio ambiente no governo Fernando Henrique foi tão intenso, que as mais importantes decisões sobre políticas de recursos naturais foram transferidas diretamente para a Casa Civil. De lá vieram os decretos e as medidas provisórias e lá foram negociadas as alterações em projetos de lei, relativos ao controle e gestão ambiental.

Foi um período de retrocessos: vetos à Lei da Política Nacional dos Recursos Hídricos, perdas e vetos na Lei dos Crimes Ambientais, aprovação da Lei de Patentes, prejuízo na tramitação da Lei da Mata Atlântica, esvaziamento do Conselho Nacional do Meio Ambiente e do Programa Nacional da Diversidade Biológica.

Por outro lado, a capacidade de fiscalização do IBAMA permaneceu irrisória. Segundo dados oficiais do próprio órgão, foram identificados em dois anos de atuação (1997 e 1998), apenas cerca de 160 mil hectares de desmatamentos sem autorização na Amazônia. Este valor significa menos de 5% do que foi degradado na região. Ainda assim, a identificação não gerou, na maioria dos casos, uma punição exemplar dos infratores que garantisse, pelo menos, um efeito pedagógico capaz de desestimular outras ações.

Diante deste quadro conjuntural altamente desfavorável, a única ação elogiável por parte do Governo Federal é a divulgação anual dos dados do monitoramento da região produzidos pelo INPE. Pelo menos ninguém poderá dizer que não sabia.

-Fator Positivo

Semana Verde começa dia 26 em Cataguases (MG)

Evento trará palestras, oficinas e exposições sobre o meio ambiente
Cataguases, 24 de novembro- Começa na próxima quarta-feira o principal evento sobre meio ambiente de Cataguases e região, a Semana Verde. De 26 a 30 de novembro, o Instituto Francisca de Souza Peixoto (Chica) sediará diversas exposições, oficinas, palestras e cursos gratuitos voltados para a ecologia e a preservação do verde. O evento, patrocinado pelo SEBRAE/MG, Indústria Cataguazes de Papel e Associação Comercial e Industrial de Cataguazes, entre outros, tem como objetivo divulgar as boas práticas ambientais para a comunidade, e estimular a população a se responsabilizar também pelos cuidados com o meio ambiente. Entre as atividades programadas está uma oficina de pintura voltada para as crianças. Elas irão desenhar um painel sobre Reciclagem, que será exposto no final do evento.
Espaço é o que não irá faltar para as crianças pintarem à vontade: uma bobina de papel reciclado, com 2,45 metros de altura e 50 metros de comprimento, foi doada especialmente para o evento. Outras atividades para os mais jovens incluem o concurso para a escolha da mascote da Semana Verde, oficinas de modelagem, teatro de bonecos e apresentações de danças folclóricas mineiras, além do sorteio de brindes para as crianças que participaram das atividades, no final da semana. Os professores do Ensino Médio e Fundamental contarão com oficinas para aprender novas abordagens da preservação do meio ambiente na sala de aula, como, por exemplo, a criação de uma câmera fotográfica artesanal, e a montagem de experimentos científicos com material reciclado, que podem ser reproduzidos nas escolas.
Os cursos de capacitação oferecidos para o público em geral irão trabalhar com modelagem em cerâmica Biscuit e reciclagem de materiais. Os produtores rurais da região, por sua vez, terão mini cursos de fruticultura, voltados para a cultura de goiabas, mangas, graviolas e maracujás.

Pessoas ainda se importam com a natureza. Uma delas foi o poeta Manoel de Andrade que diz m pouco sobre a Amazônia:


Antes da pátria, eras úmida promessa…

semente primordial
árvore mãe
planta continental
arvoredo, floresta, selva palpitante.
Hoje canto tua vertical beleza
o mogno gigantesco, sua estatura secular
seu colossal diâmetro
canto essa caudalosa geografia
essa multidão de vidas que sustentas
canto o itinerário sazonal da seiva
e essa infinita linfa…
parto de infinitas criaturas.
Canto teu verde planetário
e no teu imenso respirar,
canto o nosso pão de oxigênio…
Canto a ti… Amazônia
bosque inquietante da esperança…
e eis porque denuncio esse machado cruel sobre teu peito…
essa fruta milenar, dia a dia devorada.

Antes da grande nação… já eras tu…
a nação primogênita
filha dos filhos da mata.
A infância da pátria foste tu,
sílaba aborígine, idioma tupi
cerâmica, canoa e tacape
ritual, dança e canção.
Foste tu a raiz, sangue ameríndio
o parto da nacionalidade.
Hoje canto os povos da floresta
e o desencanto dessa memória esquecida.
Falo de sobreviventes
de tribos desgarradas
de aldeias tristes
de sonhos desmatados
de segredos e tradições pirateadas
das águas lavadas na bateia do mercúrio.

Amazônia... Amazônia…
quem deterá o teu martírio
uma vida tão diversa num adverso viver…
Falo dos teus hectares de sangue
da lâmina cruel, da pira ardente
dessa cartilha de serras, rifles e archotes
dessa morte plural
na diversidade de aves e primatas
roedores, felinos e serpentes.
Falo de uma terra de cepos
de raízes degoladas
de caules retalhados
de castanheiras preservadas… a morrer de solidão.
Falo da linha negra do fogo
e desse cemitério de troncos defumados.

Falo da floresta sitiada
por uma legião de máquinas assassinas
falo de estradas e picadas clandestinas
de súbitas clareiras
desse assalto interminável… lento e invisível.
Falo de grileiros, posseiros, garimpeiros, bandoleiros
e de terras demarcadas sob a mira das pistolas.
Falo de dragas e crateras
das águas manchadas e dos rios estropiados.
Falo da vida degradada pelas pastagens da ambição.

Amazônia… Amazônia…
com que verde vestiremos nosso mapa
acuados pelo apetite voraz dos motosserras,
por uma fronteira incinerante que avança insaciável.
Acuados pelo gatilho mercenário da violência
e pelo estigma oficial da impunidade.

Passo a passo e esse avizinhar-se do colapso…
quantos fóruns se abrirão para “resolver” essa tragédia!?
Crimes silenciados na cumplicidade regional dos gabinetes…
gritos sem eco nas vozes da omissão…
acenos sem resposta nos protocolos renegados…
e o poder dos maiorais contra tudo o que respira.”

Nós levantamos uma hipótese do que poderia ser a grande causa de todas estas destruições O CONSUMO.

Com o consumo vários recursos naturais são gastos e isso gera um grande desequilíbrio natural. A única coisa que o consumismo ainda não consegue ter é o nosso planeta. Se não pararmos de consumir ira chegar um dia em que as pessoas pagaram um milhão de euros para ter um simples copo d’água.


Fonte da pesquisa

www.clubeterra.com.br



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