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terça-feira, 22 de junho de 2010

A Sociedade e o Desenvolvimento

Introdução

Em nossa postagem falaremos sobre como e quando o ser humano percebe as consequências que seus atos podem causar, sobre o consumismo e sobre o meio ambiente e sua destruição.

A sociedade e o desenvolvimento

Na sociedade capitalista em que vivemos, o consumo faz parte de nossa vida, em um ciclo interminável. Fomos ensinado
s a comprar e a nunca parar de consumir, e quanto mais o fazemos, mais produtos são fabricados, mais matéria-prima é buscada e mais trabalhadores são contratados.

Inicialmente, esse ciclo não parecia perigoso, quando as primeiras indústrias e manufaturas começaram, mas, visando o lucro, o homem não mediu e nem mede esforços e/ou consequêcias para obtê-lo, por isso, para que consumíssemos cada vez mais, começou-se a produzir-se cada vez mais, a surgirem as propagandas onde era criada a imagem de que não temos nada mais a fazer, a não se consumir os produtos comprados. No anúncio ao lado, por exemplo, o texto diz que, quando estamos em casa, devemos fazer uma pausa no trabalho para tomar uma Coca-Cola, que devemos ter um estoque delas na geladeira.
Na verdade, a Coca-Cola é um bom exemplo disso. É um produto cujos comerciais impulsionam o gasto, o consumo e nós conseguimos perceber isso, entretanto ninguém para de beber Coca, porque é boa, é gostosa e quando a tomamos, não damos a mínima importância se para fabricá-la foi usada alguma matéria prima rara, que pode estar em falta, ou, se para extraí-la, o meio ambiente foi prejudicado de alguma forma.

Os seres humanos da sociedade atual não percebem, ou fingem não ver os problemas ambientais pelos quais passamos, desde que eles não o atinjam, como mostra este vídeo promovido pelo Greenpeace:

Os Seres Humanos e a Percepção


Quando o consumo exagerado começou a atingir mais gravemente o planeta, alguns ambientalistas iniciaram estudos para frear o consumo exagerado, para mudar o pensamento capitalista das pessoas e criaram instituições como o Greenpeace e a WWF:


Entretanto, parece que não conseguimos associar nossa vida à uma diminuição do consumo. Quando alguém tem "a percepção (ou a ilusão) de que pode agir para melhorar a sociedade, de que pode juntar-se à pessoas que pensam como ela a esse respeito é, nessas condições, por si só agradável e até mesmo inebriante.", como cita Albert Hirschman em seu texto, aí é que as mudanças começam.

Muitas vezes, essas pessoas são vistas como heroínas, quando na verdade deveriam ser em maior número e suas preocupações deveriam ser tomadas como preocupações que todos na sociedade tivessem. Todavia, o homem não parará de consumir até que as mudanças sejam prejudiciais à ele, como já citado anteriormente.


Um bom exemplo disso é o astronauta da reportagem abaixo. Não estamos querendo dizer que ele seja um consumista desenfreado, mas que ele percebeu as mudanças do planeta apenas quando as viu com os próprios olhos:

Planeta tem "cicatrizes" da ação humana, diz astronauta

Um astronauta canadense a bordo da Estação Espacial Internacional disse no domingo que as calotas polares da Terra parecem ter se derretido um pouco desde a última vez em que ele esteve em órbita, há 12 anos.


Bo Thirsk, está há dois meses na Estação Espacial Internacional. Ele disse que costuma ficar maravilhado ao olhar pela escotilha, particularmente quando vê a camada de atmosfera que envolve o planeta.


"É um véu finíssimo de atmosfera em torno da Terra que nos mantém vivos", disse Thirsk numa teleconferência com jornalistas. "Na maioria das vezes que olho pela janela fico maravilhado. Mas há alguns efeitos da destruição humana na Terra também. Tenho a sensação de que as geleiras estão derretendo, a cobertura de neve das montanhas é menor do que era há 12 anos, quando a vi pela última vez. Isso me entristece um pouco".




Conclusão

O que estamos querendo dizer, é que o consumo sem limites e os problemas ambientais que enfrentamos atualmente são causas de ações maiores, realizadas por uma ou muitas pessoas da sociedade, cujas decisões influenciam direta ou indiretamente em outras vidas. Nossas ações , querendo ou não, são coletivas e o meio ambiente precisa que essa coletividade seja voltada para uma ajuda à Terra, para uma conscientização de que o ser humano não é o único ser vivo que habita o planeta. Este é um espaço que devemos respeitar, e não tomarmos como propriedade. Devemos habitar sustentavelmente e pensarmos mais na coletividade do que na individualidade.

Por: Luciana Bueno e Maria Laura





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